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Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

Reflexão - Mobilidade

Sendo um dos objectivos fulcrais do nosso projecto a mobilidade, tem exigido da nossa parte muito trabalho e muita dedicação.

A ideia de mobilidade surge cada vez mais em foco na sociedade portuguesa. Um país feito igualmente para todos é uma prioridade e uma necessidade que é colmatada com novas iniciativas, tendo em vista o bem-estar geral.
Foi a falta de informação da população portuense que nos “mobilizou” a acolher este tema para reflectir e actuar na cidade.
Deslocamo-nos pela cidade de sete maneiras diferentes, pondo à prova a Invicta e os seus meios nestes percursos. Surgiram todo o tipo de dificuldades, para as quais pesquisamos e imaginamos soluções.
Uma das maiores dificuldades que encontramos foi a travessia das passadeiras. Um cego, ao atravessar, não tem nenhuma indicação se, a certo ponto, sair da área da passadeira. Uma pessoa numa cadeira de rodas não se pode queixar da falta de rampas, mas não deixa de poder notar a extrema inclinação da maioria das mesmas. Um peão numa passadeira sem sinalização adequada atravessa a estrada sempre com o “coração nas mãos”.
Por estes motivos surgiu uma solução agradável e eficaz, as passadeiras elevadas. Este tipo de arquitectura já se encontra em muitas cidades do país e da Europa, sendo caracterizada por uma ampla lomba, aproximadamente do tamanho do passeio, que indica ao cego que se está a afastar da passadeira ou que facilita a travessia ao utente de cadeira de rodas.
Estamos, no entanto, conscientes que não é possível colocar este tipo de passadeiras em todos os locais, pelo que sugerimos que nos locais onde as passadeiras elevadas não são viáveis, os passeios sejam rebaixados e sejam colocadas linhas guia nas extremidades das passadeiras.
Para atravessar uma passadeira é necessário primeiro encontrá-la. Um cego que não esteja ainda familiarizado com a área poderia facilmente obter essa informação se, no raio de um metro e meio da passadeira, fossem colocados pinos com cerca de dois centímetros de altura. Este tipo de adequação já é utilizado em várias cidades europeias com Bruxelas e Barcelona. Apreendemos destas cidades que este esforço apenas se justifica se a mesma textura for adoptada por toda a cidade.
Os sinais sonoros dos semáforos foram sendo silenciados devido ao descontentamento dos moradores. Para evitar distúrbios sonoros e ainda garantir que um cego possa autonomamente atravessar a passadeira apostamos na colocação de chips nos semáforos. Estes chips têm informação da cor do semáforo e são lidos por um dispositivo portátil que transforma a informação electrónica em informação sonora. Este tipo de material pode ser distribuído por exemplo pela empresa Ataraxia, no entanto ainda não se encontra nas cidades portuguesas.
Este mesmo sistema de chip pode ser utilizado nas paragens dos autocarros, informando do número dos veículos que efectuam paragem naquele local.
No entanto, uma vez dentro do autocarro, é necessário reactivar a informação sonora e garantir que todos os veículos tenham rampas de acesso e local próprio para a cadeira de rodas.
Numa perspectiva mais activa, verificámos na cidade uma imensa falta de infra-estruturas para ciclistas. Assim, sugerimos a colocação de ciclovias e de semáforos para bicicletas nas principais artérias da cidade.
Diariamente, circulam pela cidade milhares de automóveis. Foi uma grande preocupação para o nosso grupo e, depois de muita ponderação, concluímos que o metro é um dos melhores substitutos do carro particular. Para colmatar as falhas do metro (pois ainda não chega a todo lado), sugerimos a criação de parques de estacionamento perto das estações de metro. Como exemplo temos a estação do Estádio do Dragão, do Fórum da Maia e de Francos.

Uma última, mas não menor, dificuldade na mobilidade dentro da cidade do Porto são as caixas de multibanco, caixas automáticas de compra de Andante,entre outras. Estas caixas são demasiado altas e sem informação sonora. Assim, sugerimos o rebaixamento de todas as caixas e a colocação de um software que forneça informação audível ao utilizador.

publicado por Invictus às 14:18

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1 comentário:
De Ilda Dias a 11 de Maio de 2008 às 22:03
É com procedimentos como este que a politica, generosamente, é levada a todos de uma forma singular, mas precisa. O sentido humano e fraterno que apresentais , oxalá seja acarinhado por quem tem o poder e humildade suficiente para aceitar as vossas sugestões, metendo mãos à obra na realização de novos programas que deem mais qualidade de vida aos cidadãos da nossa cidade e a todos que gostosamente nos visitam. Saúdo-vos. Ilda Dias

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