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Na sexta-feira passada ingressamos numa actividade nova para nós, um sarau de música e poesia.
Fomos convidados pela Professora Maria de Lurdes dos Anjos, antiga professora primária e agora poetisa fervorosa e portuense apaixonada.
O sarau foi uma experiência magnífica, de nos deixar deveras sem palavras. Os poemas e os poetas, as notas musicais e as letras das músicas, o clima sereno e as pessoas interessadas, tudo nos dava uma sensação de exclusividade e quase familiaridade.
No final estivemos em conversa com alguns dos intervenientes que nos ouviram e ficaram imensamente agraciados com a iniciativa “Concurso Cidades Criativas” e com o nosso projecto.
Fomos convidados a regressar e a alertar a população mais jovem para estas actividades, pois como nos foi dito: “As artes de agora não são assim tão diferentes das artes de há vinte anos, só muda o ritmo!”.
Contamos, muito em breve, estar mais um serão na companhia de tão interessantes oradores.
De seguida apresentamos um dos poemas que mais nos agradou:
“ImPORTO-me
ImPORTO-me contigo porque te amo
E não quero ver-te em vil servidão
Sendo mote para escárnio ou maldição
ImPORTO-me contigo
Porque és cinza e verde e invicta
E granítica e nobre e leal
E constróis e exportas o nome de Portugal.
ImPORTO-me porque és Porto
És povo, és berço, és cidade
És palavra, honra e dignidade
És mar revolto e Douro adormecido
És nevoeiro cerrado és neblina doce
És trabalho e luta contra o Poder
És antes quebrar que torcer
És a coragem do Norte
A brisa de Verão e o vento inclemente e forte
És mágoa e a dor bendigo
Mas não serás nunca bobo bajulador ou mendigo
ImPORTO-me contigo
E morro amando-te Meu Porto”
Este poema foi escrito pela Professora Maria de Lurdes dos Anjos e consta do seu segundo livro, a ser editado no sábado dia 8 de Março na Casa do Infante no Porto, intitulado “Nobre Povo Tripeira Gente” da editora Gailivro.
Desde a nossa entrada para o CCC, um dos nossos objectivos é interagir o mais possível com a sociedade em que estamos inseridos. Esta interacção é efectuada permanentemente no nosso blogue, através de inquéritos online sobre determinados aspectos da cidade do Porto. Eis aqui a sua reflexão:
Como complemento do inquérito anterior, também neste a nossa atenção recaiu na vertente cultural da cidade, mais propriamente nos problemas que afectam a afluência dos cidadãos aos Museus Municipais. Sem dúvida que a crise económica está a afectar a bolsa dos portuenses, na medida em que 30% dos inquiridos apontam o dedo à falta de iniciativas que incluam entradas gratuitas uma vez por mês. Logo em seguida aparece a falta de iniciativas culturais para os mais novos. Sem dúvida que seria uma boa estratégia para chegar aos mais velhos.
Neste último questionário decidimos direccionar a nossa atenção para o que põe em causa a evolução da nossa Invicta, impedindo que esta se torne uma cidade melhor. Os resultados foram previsíveis, tendo em conta que a maioria votou nas mentalidades como a mudança mais difícil de implementar na cidade. Desde cedo que o nosso projecto tem como um pilar forte a humanização da nossa cidade, daí que estes resultados vão ao encontro dos nossos objectivos.
Eleito em 2005, e actualmente a cumprir o seu penúltimo ano do mandato, o Dr. Armindo Teixeira é o Presidente da Junta de Freguesia do Bonfim, onde sita a nossa escola, e foi uma pessoa que contribuiu muito para o nosso projecto e nos deu imensas sugestões para iniciativas futuras.
Sem dúvida que conseguimos estabelecer mais um contacto importante para o desenrolar do nosso projecto, tanto em termos de sugestões e contactos como um potencial patrocinador de parte dos nossos encargos.
As perguntas realizadas tiveram como base o esclarecimento de alguns pontos que mereceram o nosso destaque pela negativa na Freguesia e também os projectos futuros que o Presidente pretende ainda implementar em curto prazo.
Aqui ficam algumas perguntas que nos pareceram mais relevantes:
Invictus: Que desenvolvimentos têm havido nos últimos anos relativamente às ilhas de S. Victor?
Presidente Armindo Teixeira: Tem sido feito um esforço, tanto por parte da Câmara como da Junta, para realojar as pessoas que lá vivem, porém a lei não permite a demolição de casas, já que os terrenos são de proprietários que se recusam a fazer obras. Por outro lado, as pessoas que lá vivem também têm uma grande estima pelo local e é difícil sugerir obras de remodelação.
Invitus: Porque parece o Jardim do Campo esquecido?
Presidente Armindo Teixeira: O projecto está sobre rodas e a remodelação estará pronta a avançar em curto prazo. A sua requalificação está entregue à Metro do Porto. Tal como esta zona, muitas outras da Freguesia têm os seus projectos pendentes e à espera de aprovação.
Invictus: Que tem feito a Junta para manter a população na Freguesia?
Presidente Armindo Teixeira: Apesar do abandono em cadeia que se assiste nesta altura, devido sobretudo aos custos de vida, a Freguesia do Bonfim é das menos desertificadas. O exagero financeiro, através dos promotores imobiliários, a melhoria das zonas periféricas e o aumento dos custos de vida são as razões principais para esta desertificação. Claro que poderíamos pensar em incentivos às famílias da Freguesia, bem como em facilidades no pagamento das contas, mas penso que isso não iria aumentar significativamente o número de habitantes. Se repararmos, "O Bonfim é a freguesia mais central da cidade do Porto", com um centro cosmopolitizado e com óptimas infraestruturas. O Metro veio trazer mais gente a esta zona durante o dia e espero que as renovações futuras também venham a contribuir para esse fim.
De forma a aprofundarmos a nossa interacção com a sociedade, decidimos promover uma exposição artística tendo como tema “Invicta – uma cidade, muitas perspectivas”.
Expusemos elementos característicos da nossa cidade (como edifícios de índole arquitectónica ou a vasta rede de transportes), os quais estavam representados em pinturas, trabalhos digitais, moedas antigas, livros da fundação do próprio Colégio e maquetas.
Tendo como objectivo também a angariação de fundos, promovemos uma feira do livro usado e um pequeno bar.
Toda a exposição foi interessante e enriquecedora, na qual apareceram bastantes visitantes que contribuíram para o sucesso da mesma.
Desde já agradecemos a todos os que participaram na nossa exposição e a tornaram diferente de uma mera exibição artística, mas sim algo com valor cultural que nos aproxima mais do Porto.
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