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. Casa da Música - três ano...
O concerto ter esgotado há mais de um mês fazia prever que a tarde de ontem na Casa da Música (CdM), no Porto - no último dia das comemorações do terceiro aniversário da instituição -, seria memorável.
Ainda assim, o patamar alto das expectativas foi categoricamente ultrapassado. Maria João Pires regressou a Portugal para se render a uma plateia lotada, há muito desejosa de voltar a ver a pianista em palcos nacionais. A resposta foi recíproca: dois encores e uma fila imensa, depois do espectáculo, para autógrafos.
(…)
Depois de uma hora e meia de espectáculo - em que a artista executou um programa repleto de composições célebres do repertório de Fryderyck Chopin, em parceria com o violoncelista russo Pavel Gomsiakov -, o público agraciou a artista com uma intensa salva de palmas.
Ao fim de dois encores, parte da assistência dirigiu-se apressadamente para a porta de acesso aos camarins. De libreto na mão, aguardavam um autógrafo de Maria João Pires.
(…)
Já nos bastidores, Maria João Pires desdobrava-se em autógrafos. Tantos que até a caneta acabou. Extasiada, a artista preferiu resguardar-se e não prestar declarações.
Visivelmente morena (fruto da sua actual residência, na Baía, Brasil), de tatuagem étnica no pulso direito, a artista revelou a Madalena Sá e Costa "as saudades" que tinha da violoncelista. "Gostava de a visitar", proferiu.
Ficou a promessa de que um novo encontro entre as intérpretes está "para breve". Maria João Pires despediu-se com a certeza de voltar a Portugal "já no início de Maio".
in Jornal de Notícias de 14-04-2008.
Texto escrito por Marta Neves.
Três anos após ter sido aberta sob uma grande polémica quanto aos prazos que envolviam a sua construção, a Casa da Música tornou-se mais um ícone cultural da cidade do Porto, talvez o mais deslumbrante dos últimos tempos.
Recorde-se que a estrutura teria de ficar concluída a tempo do projecto ”Porto2001, Capital Europeia da Cultura”. Porém, e após uma grande onda de discussão, a sua inauguração só se realizou a 15 de Abril de 2005, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio e com a banda portuense Clã a abrir as hostilidades.
Ainda assim, conseguiu surpreender tudo e todos com o seu design futurístico e inovador e com os seus fantásticos auditórios com excelentes acústicas. A Casa da Música foi classificada como sendo “um edifício cujo ardor intelectual está combinado com a sua beleza sensual”, por um dos maiores críticos de Arquitectura do mundo, Nicolai Ouroussoff.
Ao fim de três anos, a Casa da Música já trouxe ao Porto grandes artistas internacionais consagrados como Joe Satriani ou Seu Jorge, como também grandes nomes da música nacional tal como são Rui Reininho, Mário Laginha ou Maria João Pires. Presença constante no edifício é a da Orquestra Nacional Portuense.
A Casa da Música tem vindo a impor a cultura na cidade Invicta, através de iniciativas para os mais pequenos, excelentes concertos bastante divulgados e abrindo as portas a novas bandas em início de carreira. A sua tendência é para que continue a melhorar e a ter cada vez mais visitantes e apoiantes.
A referência ao aniversário da Casa da Música vem ao encontro das nossas necessidades para o projecto. Tal como fizemos em Novembro passado uma reflexão sobre o estado actual do Metro do Porto, que na altura completara cinco anos de existência, achamos por bem fazer uma outra neste momento relativamente à Casa da Música, uma aposta que acabou por ser bem conseguida e levou o Porto a um patamar mais elevado no que toca à cultura mundial.
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