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. Como nós vemos o Porto da...
Tal como o que foi proposto pelo “Concurso Cidades Criativas” o nosso trabalho visa desenvolver uma reflexão crítica da Cidade do Porto, apresentando os seus pontos fortes, bem como propor melhoramentos inovadores para os seus pontos fracos, com o intuito de requalificar e valorizar a nossa cidade.
O desenvolvimento do nosso projecto implicou a escolha de um percurso que irá ser realizados de sete maneiras diferentes para que possa ser comparado e contrastado de várias perspectivas.
Assim, durante a primeira fase do nosso trabalho fizemos alguns inquéritos, entrevistas e testamos o nosso percurso, o que fez com que notássemos que na nossa cidade faltam iniciativas quer culturais, sociais, educativas, ligadas à saúde ou à zona histórica da cidade que envolvam tanto os portuenses e turistas.
Aliado a isto encontramos problemas ligados com a mobilidade.
Para a segunda etapa do trabalho temos agendadas mais entrevistas que visam a busca de colaboração e execução do nosso projecto e ainda a filmagens dos percursos. Achamos que a vivência das dificuldades nos dará uma percepção maior daquilo que as diferentes pessoas têm de enfrentar diariamente e, assim, as melhorias criativas que queremos propor serão realmente eficazes e tornarão a qualidade de vida dos portuenses superior.
Paralelamente ao desenvolvimento do nosso projecto, o contacto com a sociedade foi sempre uma prioridade do nosso grupo. O inquérito permanente do blogue e os inquéritos feito na rua dão-nos a conhecer a opinião de um determinado grupo alvo face a um assunto e, com estes resultados, tentamos direccionar o nosso trabalho.
A divulgação do nosso blogue foi feita em edifícios públicos, em escolas e faculdades e em algumas instituições e, com o blogue e avaliação dos comentários feitos, temos uma ideia do que se passa com o publico cibernauta. O Colóquio Fotográfico também nos deu projecção e com eles tivemos um contacto muito próximo com os principais apoiantes do projecto.
A médio e curto prazo temos agendada uma exposição com trabalhos ligados à nossa cidade e uma tarde desportiva, onde estará presente o desporto adaptado para cegos, entre outras iniciativas.
Como para produtos finais idealizamos ter um livro impresso a negro, em Braille e no formato de áudio-livro e ainda um CD com as filmagens realizadas para complementar aqueles que foram pedidos pelo CCC (relatório e poster), o orçamento do trabalho foi bastante elevado, o que nos levou a fazer várias angariações de fundos como rifas, uma feira do livro usado e nas iniciativas propostas organizamos um pequeno bar.
Neste momento já temos parcerias com a ACAPO do Porto, a Texto Editora, o Cambridge School, o restaurante Capa Negra e a Junta do Bonfim.
O trabalho encontra-se mais ou menos no meio do seu desenvolvimento e todos as actividades que são organizadas por nós ou desafios lançados pelo CCC enriquecem-nos muito.
Em suma, este trabalho já exigiu muito de nós, mas trabalhando como uma verdadeira equipa, tudo pode ser realizado.
Assim como nos foi sugerido pelo CCC, embora já tenha passado muito tempo, vimos responder à pergunta: “Como gostariam que fosse a vossa cidade daqui a 15 anos?”.
Os pontos territoriais que nós achamos serem mais importantes na nossa cidade são: a Boavista, pois liga o centro do Porto à Foz e é onde se encontra a Casa da Música, a Fundação de Serralves e o Parque da Cidade; a Foz, pois temos uma grande área de praia que pode ter muito aproveitamento; a Rua de Santa Catarina e toda a zona da Baixa, uma vez que se trata de uma zona muito tradicional da nossa cidade, onde se encontram (ou se deveriam encontrar) os portuenses; a zona de Campanha e de S. Bento, pois são as portas de entrada da cidade para os turistas que chegam de comboio.
No entanto, há muito mais nesta nossa cidade de que áreas territoriais importantes. Para as potenciar da maneira mais proveitosa, o Porto deveria seguir o exemplo de cidades europeias, tais como: Londres, quanto à rede de transportes públicos e as boas relações entre inúmeras culturas; Dijon, quanto ao aproveitamento da zona costeira e do turismo; Florença, quanto ao interesse pela cultura e pela arte; e finalmente Barcelona, pela grandiosidade e imponência que a segunda maior cidade de um país deve inspirar.
Para tal, deveriam ser lançadas actividades como: criar e manter um bosque no Jardim das Águas pelas escolas primárias; peças de teatro ao ar livre nos Jardins do Palácio, garantidas pelas companhias de teatro amador da cidade; exposições variadas no Mercado Ferreira Borges, montadas durante quinze dias por cada escola do Porto, desde primárias até secundárias; tardes “Aventuras com avós e netos”, no Passeio Alegre, durante as quais se realizariam trabalhos manuais, desportos livres e outras actividades culturais, garantidas por ATL´s, infantários e lares de terceira idade; hora do conto no Parque da Cidade, assegurada por alunos da Faculdade de Letras; manutenção de uma roulotte de rastreio de saúde na Avenida dos Aliados pela Faculdade de Medicina, Enfermagem e Dentária; e colocação de uma parede de graffiti na envolvência na Casa da Música, que seria controlada pelos alunos da Escola Secundária Soares dos Reis.
Cada um vê o Porto de uma maneira muito própria e, por isso mesmo, há inúmeras perspectivas da cidade Invicta.
Lançamos na escola um desafio, mas consideramos que tal projecto merecia ser aberto a toda a comunidade.
Assim, propomos que, através de uma criação manual (desenho, gravura, maqueta ou escultura), cada um exprima o que é o Porto para si.
Contamos desde já com a participação de todos!
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