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. O Porto na perspectiva do...
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A minha cidade é acolhedora, tem um clima ameno e uma cultura riquíssima. É uma cidade em constante desenvolvimento, o que a torna cada vez mais apetecível para os turistas.
Uma das suas áreas de excelência é a zona que se extende desde a Foz até ao Castelo do Queijo e ao Edifício Transparente. É aqui que considero estarem os componentes que marcam um enriquecimento do Porto, tanto a nível turístico como humanístico. Para além de se contar com uma paisagem modernizada e agradável do ponto de vista arquitectónico, é possível a prática de actividades em família, como passeios pela praia ou paragens nas esplanadas ou espaços comerciais. Por outro lado, é um grande incentivo aos desportos radicais, como o surf, o skate e os patins em linha, e até a um passeio de bicicleta, que é bastante frequente nos amplos passeios da Foz.
A facilidade em aceder a esta zona, quer por diversos transportes públicos quer por automóvel, existindo inúmeros espaços de estacionamento, apela a uma maior concentração de portuenses e turistas que podem apreciar tudo o que o Porto tem para oferecer.
O mar completa este cenário paradisíaco e dá à Invicta um toque mágico, que não é possível encontrar na maioria das grandes cidades europeias.
A minha cidade encontra-se verdadeiramente entre a serra e o mar. De um lado os vales e montes de Valongo e Rio Tinto entre outras localidades, do outro o grande oceano Atlântico.
E é esta dualidade que confere ao Porto muita da sua alma e da sua história. Conhecido mundialmente pelo sue vinho, feito nas montanhas, o povo da Invicta ganhou a sua alcunha de Tripeiros por auxiliarem as Naus que partiam pelo mar fora, cedendo-lhes a melhor carne dos porcos e ficando apenas com as tripas.
Assim escolhi para a minha pin-hole a praia do Homem do Leme. Tenho muito orgulho em ser tripeira e mais ainda no facto de esta belíssima praia ter alcançado este ano o estatuto de bandeira azul (ou seja, é 26 vezes melhor do que uma praia considerada própria para banhistas).
Deixo-vos com a letra de uma fantástica música dedicada ao Homem do Leme:
Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
A zona da praça dos Leões é um dos meus locais predilectos do Porto, tanto pelo seu espaço amplo como acolhedor.
Lançado o desafio no Colóquio Fotográfico, cada elemento do nosso grupo tirou uma fotografia a uma zona do Porto, à escolha, usando a técnica de Pin-Hole.
Assim, é feito um pequeno orifício numa caixa, onde a luz é captada e que vai fazer com que a imagem seja projectada para a parede oposta ao orifício, onde se encontra o nosso papel fotográfico.
Para produzir uma imagem razoavelmente nítida, a abertura tem que ser um furo pequeno na ordem das 0,02 polegadas (0,5 mm) ou menos, daí que as câmaras requeiram um tempo maior de exposição do que as câmaras convencionais; os tempos de exposição podem ir de 5 segundos a muitas horas.
Para este desafio se tornar real tivemos a ajuda do Prof. Manuel Araújo e da sua turma da Escola Artística e Profissional Árvore.
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A zona do Porto que escolhi foi a frente ribeirinha da cidade, precisando para isso de ir até Gaia para ter a melhor visão possível.
Para mim, esta zona continua a ser o postal de boas vindas da cidade e, mesmo sendo habitante dela, continua a fascinar-me.
Uma vista sobre o Rio Douro, algumas das pontes que o enfeitam e um casario sem fim, onde se vão destacando a Torre dos Clérigos, a Muralha Fernandina ou o Pavilhão Rosa Mota como ícones, são sempre um alento para ver a nossa cidade com bons olhos.
Às vezes, mudar de perspectiva pode-nos mostrar coisas que até lá, por distracção, íamos desprezando.
Este ano foi um ano de descoberta da cidade, de a ver de muitas maneiras, mas no final sinto que valeu a pena, foi uma mais valia para a minha vida, cresci, ganhei novas competências e consegui obter conhecimentos que sei que vão permanecer.
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