Site das Pousadas da Juventude
. Um dia de emoções fortes ...
. O Lançamento do nosso Liv...
Numa altura decisiva para nós, época de exames, actualizar o blogue tem sido uma tarefa muito complicada para nós. Mesmo assim, queríamos salientar as distinções que nos foram feitas no dia 4 de Junho na festa das “Cidades Criativas” e agradecer a quem nos apoiou na concretização deste projecto.
A entrega dos prémios começou pelo 1.º lugar correspondente ao “Melhor Blogue” durante o primeiro período e, a partir daí, o grupo entrou numa tarde de surpresas e emoções. Primeiro o 1.º Prémio para ”Intervenção Urbana”, depois o 1º Prémio “Cidade do Porto”, uma menção honrosa pelo blogue e no fim o grande prémio “Cidades Criativas”.
Além disto, gostaríamos de deixar aqui o agradecimento às pessoas ou empresas que ao longo do ano nos deram o seu apoio e fizeram com que o nosso esforço fosse reconhecido.
Direcção da Escola Salesiana Colégio dos Órfãos do Porto
Prof. Maria de Lourdes Leitão
Prof. José Carlos Mota
Dr. Manuel Araújo
Dr. Mário Sousa
Prof. Mário Cláudio
Prof. Maria de Lurdes dos Anjos
Poetiza Leonor Reis
Poetiza Maria de Lurdes Martins
Poeta Leandro Carvalho
Poeta Jorge Vieira
José Silva
Dra. Mónica Baldaque
Geóloga Mónica Sousa
Miguel Meira
Manuel Queirós
Técnica Diana Santos
Dra. Natividade Abreu
Dr. João Couttim
Dr. Carlos Martins
Tiago Monteiro
Looney Tuna
Câmara Municipal do Porto
PneuRubras
Norcópia
Tipografia Carmo
Assim, chegou mais uma das etapas do nosso projecto ao fim, mas contamos continuar a actualizar este espaço e a dar voz ao Porto.
Após uma tarde onde ocorreram as apresentações dos projectos desenvolvidos ao longo do ano, aos pais e encarregados de educação, na disciplina de Área de Projecto, decorreu finalmente a apresentação oficial do nosso livro “Invicta – uma cidade, muitas perspectivas”, que culminou todo o trabalho realizado por nós durante o ano lectivo.
O lançamento do livro iniciou com a actuação da Looney Tuna, a Tuna Académica da Faculdade de Psicologia Ciências da Educação da Universidade do Porto, onde o humor e a música prevaleceram. Para eles o nosso muito obrigado.
Depois seguiu-se a leitura do prefácio e algumas passagens de cada perspectiva, pela nossa parte.
Mais uma vez, a professora e poetisa Maria de Lurdes dos Anjos encantou a plateia com os seus poemas alusivos à cidade do Porto e iniciou a segunda parte da apresentação, na qual lemos cada um dos nossos pontos de vista sobre o projecto e o Porto.
A sessão terminou com mais uma história da professora Maria de Lurdes dos Anjos, “Conversas sem pressas” na qual o preço da liberdade é posto em causa e até que ponto a juventude a sabe reconhecer.
A entrega dos livros foi feita aos presentes e entregamos também um dos livros da edição a Braille a uma convidada muito especial.
Por tudo isto, foi uma apresentação que se revelou bastante emotiva, deu-nos a oportunidade de entrar em contacto com o meio académico e acabamos por receber inúmeros elogios.
A vertente da animação e da ocupação do espaço urbano envolvendo, para tal, a comunidade, é uma das apostas mais credíveis e mais em voga no actual panorama portuense e mundial.
Uma cidade que cative cada vez mais turistas, que desperte o interesse dos estrangeiros, mas principalmente o dos seus conterrâneos, deve ser tomada como um exemplo para o país. A ausência de grandes eventos, ou pelo menos a falta da sua divulgação, fez-nos acreditar que este é um tema que deveria estar mais projectado na cidade do Porto.
Ficamos com um conhecimento mais profundo acerca dos objectivos da empresa PortoLazer, quando questionamos o Dr. Álvaro Castelo Branco, actual vice-presidente da Câmara Municipal do Porto. A sua criação foi uma das apostas recentes para a mobilização e para o despertar do interesse da população pela sua cidade. A PortoLazer, cujo objectivo passa por “projectar a cidade no futuro”, já trouxe ao Porto grandes iniciativas, como a adaptação de uma pista de gelo na Rua 31 de Janeiro, a organização do Circuito da Boavista e do Porto Open, o acolhimento do Red Bull Air Races e assegurou, mais recentemente, a animação natalícia através do projecto “Porto D’Oiro”, com tendas temáticas espalhadas por toda a cidade. Contudo, a pergunta que colocamos é aonde está essa mobilização de pessoas e essa animação no dia-a-dia da cidade?
Após uma reflexão cuidada, verificando a possibilidade da organização de tais eventos, pusemos de parte uma possível Feira Medieval, após o contacto com o Dr. Carlos Martins, responsável pela organização desta iniciativa em Santa Maria da Feira, que nos alertou acerca da grandeza da cidade e da dificuldade do aproveitamento da zona histórica. Tomando como exemplo a cidade de Londres, pensamos numa possível organização do Royal DeLuxe, um colossal espectáculo que foca as suas atenções em dois protagonistas que, inicialmente em lados opostos da cidade, vão divertindo e animando a população enquanto caminham ao encontro um do outro ao longo de um determinado espaço de tempo. Claro que esta iniciativa teria de se minuciosamente preparada e que a cidade não estaria apta para a receber hoje, mas seria certamente uma boa ideia a longo prazo.
Outra iniciativa seria a colocação de animadores de rua: palhaços a fazerem balões, malabaristas a impressionarem todos os que passassem, grupos de dança a lançarem-se para uma possível carreira. Tudo isto teria de ser autorizado e possivelmente financiado pela Câmara, através de uma organização de cada espaço e regularização de tempos de actuação, de forma a promover a alegria nas ruas. Os espaços ideais seriam a Avenida dos Aliados e a Rua de Sta. Catarina, invariavelmente os pontos de passagem quase obrigatórios nas rotinas do dia-a-dia. Por outro lado, a alma destas ruas seria revitalizada com a colocação de roullotes de rastreios de saúde asseguradas pelos alunos das Faculdades de Medicina e Medicina Dentária da Universidade do Porto.
O aproveitamento efectivo do Mercado Ferreira Borges era mais uma das apostas que reflectimos. A realização de feiras temáticas com a coordenação das escolas primárias ou ATL’s poderiam ocupar durante curtos espaços de tempo o Mercado e atrair mais gente a este espaço cultural da cidade. Os ATL’s poderiam também assegurar uma parceria com os lares da terceira idade da cidade, tendo em vista a realização de actividades com avós e netos, que ocupariam certamente os tempos livres de ambos. Os locais ideais para a organização deste tipo de eventos seriam o Parque da Cidade e o Passeio Alegre, cujos espaços poderiam ser aproveitados para actividades mais regulares e que envolveriam toda a população, como por exemplo as Corridas Municipais ou então organizações como a Massa Crítica.
Apoiamos também os eventos que ocorrem em centros comerciais, como é exemplo o Dolce Vita Porto. Tomamos conhecimento da facilidade em obter uma autorização para publicitar um ginásio ou um grupo de capoeira, ou até mobilizar os mais pequenos em concursos de xadrez, matemática ou literatura. Estas apostas são bastante positivas, na medida em que captam a atenção de todos os que por lá passeiam, e um possível acordo com a Direcção de Marketing do centro comercial poderá proporcionar uma iniciativa destas a baixíssimos custos.
Por fim, mas não menos importante, propomos uma revitalização dos teatros e coliseus da cidade, que por vezes parecem deixados ao abandono. Um grande evento, como é exemplo o Rock in Rio, devidamente publicitado e alternando entre os diversos espaços culturais da cidade, iria dar-lhes mais vida e mais visitantes. Por outro lado, espectáculos consagrados como a “Música no Coração”, que está a terminar a sua exibição no Rivoli, deveriam ser mais abundantes e deveria ser feito um maior esforço por parte dos vereadores e dos directores dos teatros para que o Porto recupere a sua mística. Sem dúvida que a criação de mais postos de turismo, espalhados pela cidade, contribuiria em muito para a divulgação destas iniciativas.
Uma cidade mais animada é tudo o que pedimos e lutamos.
Queremos ver o Porto reconhecido, desta vez como um exemplo para Portugal e para o Mundo.
Sendo um dos objectivos fulcrais do nosso projecto a mobilidade, tem exigido da nossa parte muito trabalho e muita dedicação.
Uma última, mas não menor, dificuldade na mobilidade dentro da cidade do Porto são as caixas de multibanco, caixas automáticas de compra de Andante,entre outras. Estas caixas são demasiado altas e sem informação sonora. Assim, sugerimos o rebaixamento de todas as caixas e a colocação de um software que forneça informação audível ao utilizador.
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