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Segunda-feira, 12 de Maio de 2008

Reflexão - Animação

A vertente da animação e da ocupação do espaço urbano envolvendo, para tal, a comunidade, é uma das apostas mais credíveis e mais em voga no actual panorama portuense e mundial.

 

Uma cidade que cative cada vez mais turistas, que desperte o interesse dos estrangeiros, mas principalmente o dos seus conterrâneos, deve ser tomada como um exemplo para o país. A ausência de grandes eventos, ou pelo menos a falta da sua divulgação, fez-nos acreditar que este é um tema que deveria estar mais projectado na cidade do Porto.

 

Ficamos com um conhecimento mais profundo acerca dos objectivos da empresa PortoLazer, quando questionamos o Dr. Álvaro Castelo Branco, actual vice-presidente da Câmara Municipal do Porto. A sua criação foi uma das apostas recentes para a mobilização e para o despertar do interesse da população pela sua cidade. A PortoLazer, cujo objectivo passa por “projectar a cidade no futuro”, já trouxe ao Porto grandes iniciativas, como a adaptação de uma pista de gelo na Rua 31 de Janeiro, a organização do Circuito da Boavista e do Porto Open, o acolhimento do Red Bull Air Races e assegurou, mais recentemente, a animação natalícia através do projecto “Porto D’Oiro”, com tendas temáticas espalhadas por toda a cidade. Contudo, a pergunta que colocamos é aonde está essa mobilização de pessoas e essa animação no dia-a-dia da cidade?

 

Após uma reflexão cuidada, verificando a possibilidade da organização de tais eventos, pusemos de parte uma possível Feira Medieval, após o contacto com o Dr. Carlos Martins, responsável pela organização desta iniciativa em Santa Maria da Feira, que nos alertou acerca da grandeza da cidade e da dificuldade do aproveitamento da zona histórica. Tomando como exemplo a cidade de Londres, pensamos numa possível organização do Royal DeLuxe, um colossal espectáculo que foca as suas atenções em dois protagonistas que, inicialmente em lados opostos da cidade, vão divertindo e animando a população enquanto caminham ao encontro um do outro ao longo de um determinado espaço de tempo. Claro que esta iniciativa teria de se minuciosamente preparada e que a cidade não estaria apta para a receber hoje, mas seria certamente uma boa ideia a longo prazo.

 

Outra iniciativa seria a colocação de animadores de rua: palhaços a fazerem balões, malabaristas a impressionarem todos os que passassem, grupos de dança a lançarem-se para uma possível carreira. Tudo isto teria de ser autorizado e possivelmente financiado pela Câmara, através de uma organização de cada espaço e regularização de tempos de actuação, de forma a promover a alegria nas ruas. Os espaços ideais seriam a Avenida dos Aliados e a Rua de Sta. Catarina, invariavelmente os pontos de passagem quase obrigatórios nas rotinas do dia-a-dia. Por outro lado, a alma destas ruas seria revitalizada com a colocação de roullotes de rastreios de saúde asseguradas pelos alunos das Faculdades de Medicina e Medicina Dentária da Universidade do Porto.

 

O aproveitamento efectivo do Mercado Ferreira Borges era mais uma das apostas que reflectimos. A realização de feiras temáticas com a coordenação das escolas primárias ou ATL’s poderiam ocupar durante curtos espaços de tempo o Mercado e atrair mais gente a este espaço cultural da cidade. Os ATL’s poderiam também assegurar uma parceria com os lares da terceira idade da cidade, tendo em vista a realização de actividades com avós e netos, que ocupariam certamente os tempos livres de ambos. Os locais ideais para a organização deste tipo de eventos seriam o Parque da Cidade e o Passeio Alegre, cujos espaços poderiam ser aproveitados para actividades mais regulares e que envolveriam toda a população, como por exemplo as Corridas Municipais ou então organizações como a Massa Crítica.

 

Apoiamos também os eventos que ocorrem em centros comerciais, como é exemplo o Dolce Vita Porto. Tomamos conhecimento da facilidade em obter uma autorização para publicitar um ginásio ou um grupo de capoeira, ou até mobilizar os mais pequenos em concursos de xadrez, matemática ou literatura. Estas apostas são bastante positivas, na medida em que captam a atenção de todos os que por lá passeiam, e um possível acordo com a Direcção de Marketing do centro comercial poderá proporcionar uma iniciativa destas a baixíssimos custos.

 

Por fim, mas não menos importante, propomos uma revitalização dos teatros e coliseus da cidade, que por vezes parecem deixados ao abandono. Um grande evento, como é exemplo o Rock in Rio, devidamente publicitado e alternando entre os diversos espaços culturais da cidade, iria dar-lhes mais vida e mais visitantes. Por outro lado, espectáculos consagrados como a “Música no Coração”, que está a terminar a sua exibição no Rivoli, deveriam ser mais abundantes e deveria ser feito um maior esforço por parte dos vereadores e dos directores dos teatros para que o Porto recupere a sua mística. Sem dúvida que a criação de mais postos de turismo, espalhados pela cidade, contribuiria em muito para a divulgação destas iniciativas.

 

Uma cidade mais animada é tudo o que pedimos e lutamos.

 

Queremos ver o Porto reconhecido, desta vez como um exemplo para Portugal e para o Mundo.

publicado por Invictus às 18:58

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Sexta-feira, 9 de Maio de 2008

Reflexão - Mobilidade

Sendo um dos objectivos fulcrais do nosso projecto a mobilidade, tem exigido da nossa parte muito trabalho e muita dedicação.

A ideia de mobilidade surge cada vez mais em foco na sociedade portuguesa. Um país feito igualmente para todos é uma prioridade e uma necessidade que é colmatada com novas iniciativas, tendo em vista o bem-estar geral.
Foi a falta de informação da população portuense que nos “mobilizou” a acolher este tema para reflectir e actuar na cidade.
Deslocamo-nos pela cidade de sete maneiras diferentes, pondo à prova a Invicta e os seus meios nestes percursos. Surgiram todo o tipo de dificuldades, para as quais pesquisamos e imaginamos soluções.
Uma das maiores dificuldades que encontramos foi a travessia das passadeiras. Um cego, ao atravessar, não tem nenhuma indicação se, a certo ponto, sair da área da passadeira. Uma pessoa numa cadeira de rodas não se pode queixar da falta de rampas, mas não deixa de poder notar a extrema inclinação da maioria das mesmas. Um peão numa passadeira sem sinalização adequada atravessa a estrada sempre com o “coração nas mãos”.
Por estes motivos surgiu uma solução agradável e eficaz, as passadeiras elevadas. Este tipo de arquitectura já se encontra em muitas cidades do país e da Europa, sendo caracterizada por uma ampla lomba, aproximadamente do tamanho do passeio, que indica ao cego que se está a afastar da passadeira ou que facilita a travessia ao utente de cadeira de rodas.
Estamos, no entanto, conscientes que não é possível colocar este tipo de passadeiras em todos os locais, pelo que sugerimos que nos locais onde as passadeiras elevadas não são viáveis, os passeios sejam rebaixados e sejam colocadas linhas guia nas extremidades das passadeiras.
Para atravessar uma passadeira é necessário primeiro encontrá-la. Um cego que não esteja ainda familiarizado com a área poderia facilmente obter essa informação se, no raio de um metro e meio da passadeira, fossem colocados pinos com cerca de dois centímetros de altura. Este tipo de adequação já é utilizado em várias cidades europeias com Bruxelas e Barcelona. Apreendemos destas cidades que este esforço apenas se justifica se a mesma textura for adoptada por toda a cidade.
Os sinais sonoros dos semáforos foram sendo silenciados devido ao descontentamento dos moradores. Para evitar distúrbios sonoros e ainda garantir que um cego possa autonomamente atravessar a passadeira apostamos na colocação de chips nos semáforos. Estes chips têm informação da cor do semáforo e são lidos por um dispositivo portátil que transforma a informação electrónica em informação sonora. Este tipo de material pode ser distribuído por exemplo pela empresa Ataraxia, no entanto ainda não se encontra nas cidades portuguesas.
Este mesmo sistema de chip pode ser utilizado nas paragens dos autocarros, informando do número dos veículos que efectuam paragem naquele local.
No entanto, uma vez dentro do autocarro, é necessário reactivar a informação sonora e garantir que todos os veículos tenham rampas de acesso e local próprio para a cadeira de rodas.
Numa perspectiva mais activa, verificámos na cidade uma imensa falta de infra-estruturas para ciclistas. Assim, sugerimos a colocação de ciclovias e de semáforos para bicicletas nas principais artérias da cidade.
Diariamente, circulam pela cidade milhares de automóveis. Foi uma grande preocupação para o nosso grupo e, depois de muita ponderação, concluímos que o metro é um dos melhores substitutos do carro particular. Para colmatar as falhas do metro (pois ainda não chega a todo lado), sugerimos a criação de parques de estacionamento perto das estações de metro. Como exemplo temos a estação do Estádio do Dragão, do Fórum da Maia e de Francos.

Uma última, mas não menor, dificuldade na mobilidade dentro da cidade do Porto são as caixas de multibanco, caixas automáticas de compra de Andante,entre outras. Estas caixas são demasiado altas e sem informação sonora. Assim, sugerimos o rebaixamento de todas as caixas e a colocação de um software que forneça informação audível ao utilizador.

publicado por Invictus às 14:18

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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Reflexão - Sensibilização

Uma população sensibilizada é sempre uma mais valia para qualquer cidade, daí que a sensibilização seja uma das apostas do nosso projecto.

 

Tornar as pessoas conscientes e responsáveis daquilo que as rodeia faz com que realmente valorizem e preservem aquilo que têm.

        

O apadrinhamento de um metro quadrado do Porto vai ao encontro da responsabilidade que queremos atribuir a cada portuense. Apadrinhar, por exemplo, um metro quadrado de um jardim, de um baloiço num parque infantil, de um candeeiro numa rua ou de uma fonte, implicaria um sentido de posse e responsabilidade, e tinha como objectivo diminuir o vandalismo e o desinteresse da população pelos espaços comuns da sua cidade.

Para a concretização desta medida, seria mesmo necessária a ajuda da Câmara Municipal do Porto e talvez uma parceria com as escolas da cidade.

        

Ligado também às escolas propomos que haja um aproveitamento das aulas de Formação Cívica, para que os alunos aprendam a lidar com problemas de mobilidade reduzida – com a população instruída, os tabus tendem a desaparecer.

Assim, era importante que os alunos tivessem aulas de técnica de bengala, em parceria com a ACAPO; noções de Braille e de Linguagem Gestual; realização de percursos, dentro e fora da escola, em cadeira de rodas, em parceria com o Serviço Nacional de Saúde; introdução de noções políticas e realizações de debates, tendo as Juntas de Freguesia um papel muito importante.

 

Como o conceito ESCOLA não deve remeter apenas para estudo de disciplinas, as escolas também se deveriam comprometer com a realização de semanas de mostras, para que os pais e outros cidadãos tenham uma maior ligação com os jovens e fiquem com uma percepção mais realista do sistema educativo.

 

No mundo do trabalho, também deveriam ser feitas as sensibilizações ligadas aos cegos e aos cidadãos com mobilidade reduzida.

Além disto, apresentar propostas às empresas no sentido de contratar estas pessoas, faria com que os outros funcionários tomassem consciência sobre a organização do local de trabalho para um cego ou a para um utilizador de cadeira de rodas e, juntamente com as direcções, tomar medidas para suprimir eventuais obstáculos ou barreiras arquitectónicas.

 

Pela natureza das melhorias propostas, estas podem ser aplicadas a nível nacional, formando no nosso país uma sociedade mais responsável e onde a mobilidade esteja ao alcance de todos.

publicado por Invictus às 23:15

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.sabia que...

desde 18 de Abril o Porto passou a ter um Código Regulamentar do Município?

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Galeria Internacional do Cartoon

Museu Nacional da Imprensa

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